I
Berrego com mau feitio
Pelo feitio do pão
II
Berrego com mau feitio
Pelo feitio do pão
Das fábricas com trabalho a feitio
E do feitio em repoiso nos campos
III
Berrego com mau feitio
Pelo feitio do pão
Onde pára o feitio do homem-estado
Que por mares nunca antes navegados
Assinalavam o feitio da ocidental praia lusitana
IV
Berrego com mau feitio
Pelo feitio do pão
Não há barões
Nem armas
Nem mares
Há
Desespero. desânimo. desalento pelo feitio do pão
Inspirado – Os Lusíadas de Luís de Camões, Canto I