O vento escreveu
nos meus lábios
as palavras pintadas
de Primavera,
a gota d’água
na transparência do sentir,
música desperta
na flor da íris
que faísca
a luz quente
do teu olhar chacal.
O felino mar
onde me deito
e embalo nas ondas
colossais do teu despertar,
um rio que bebe
o elixir da lua
no clamor do momento,
cúmplice das amarras
de um sentimento
único
cantado a duas vozes
nas pausas do poema.
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...