A quem me acha clonado
Tal assunto não tem como me passar ao lado!
Pois então alguém acredita que o meu ser
Não é o que apresento é outro parecer?
Ultrajado e desapontado me sinto!
Com quem assim me faz passar
Sendo que eu ao escrever não minto
Tentam-me agora difamar!
Eu sou eu, sem qualquer emenda!
Se parecido a alguém eu sou
Em nada a coisa se apimenta
Pois que a nós tudo o mesmo criou!
Assim, aos infortunados que me acham
Uma calúnia uma mentira uma perverseridade
Que vão para o raio que os partam,
Pois que é assim que fala a malta da minha idade!
Poema composto após tomar conhecimento de que eu era "acusado" de, na verdade, ser um "clone" ou heterónimo de um meu conhecido amigo, também ele poeta.
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