Sinto-me vazio, como uma garrafa cheia de nada,
Sinto-me morto não sentindo nada,
Pois aquilo que escrevo hoje, lembrando a lembrança passada,
Corta-me a alma como uma palavra afiada.
Toda a dor que senti numa vida passada,
Esta a voltar cada vez mais forte e ensanguentada,
Sinto-me sem forças para viver esta vida amaldiçoada,
Vida sem luz, que no escuro foi criada.
Senhora és tu, amada e odiada,
És a palavra bem guardada,
Jamais dita ou pensada,
Eis ela imponente no seu ser… liberdade violada