Que aprisionam catacumbas
Em versos de teu ser
Se deles se trova o poema
Que te faz sempre sofrer?
(do mundo)
Desvias soturnamente
Um olhar tenuemente resguardado
Revelando-se triste e inalterado
O pensamento que alimenta a tua mente
Como nascestes isento de semelhanças
No direito que tens de ser igual
Na vontade que tens de ser comum?
Tão chorosa tristeza, e tão injustificada
Que acerca o teu designio, que altera a verdade
Do que te é ilusão, e do que me é realidade.
Crês erradamente na ilusão da tua imperfeição
Quando tudo de bom tens e os outros tem-te eterna admiração.