Mais quantas feridas vou suportar?
Sendo a ausência de um amor não valorizado,
Abraço a insensibilidade alheia, com os olhos vendados
E o coração, deixando seqüelas, volta com machucados.
Mas quando tudo pode ser realmente com desejo?
Quando o sorriso será verdadeiro?
Se o meu rosto é um cálice cheio de pranto
E o coração um cálice cheio de angústia
A alma será o vazio dos pedaços perdidos que não podem mais ser encontrados.
Eternamente sangrando, até mesmo, após a morte
Nada cessará...
A vida continuará vagando além
Do que nos torna realmente humanos.
A procura do coração sucumbido, perdido entre as estrelas,
Ou talvez entre a escuridão e a luz...
Gritando fragilmente sem que ninguém possa ouvir
Mas sentir...
Enquanto deitado numa cama, pensando...
Não posso me proibir de pensar em você,
O silêncio entra sorrateiro, deixando pairar no céu da ilusão a angústia inconcebível por qualquer ser.
Se o pranto não ouvido, não pode ser resgatado
O coração morto, não pode ser ressuscitado
E a alma irá vagar em busca do amor que não salvou tua vida...
Oh, eu caminharei além das distâncias medidas pela razão...
...em busca do amor perdido...
...do amor assassino...
A morte não será o meu fim...
...se meu corpo parar, a minha alma continuará
Acho que estou apaixonada pela minha tristeza....