Poemas -> Reflexão : 

AMNESIA MOMENTÂNEA

 
O poeta sem insuflação divina, insiste!
Suas lágrimas se dispersam pela face...
A natureza extática a tudo assiste,
Sem interferir no pretenso desenlace!

E o poeta olha para o céu embevecido,
Ante as múltiplas estrelas refulgentes...
E quer poetizar a visão com versos rijos,
Que mostre a realidade mais crescente!

Mas foge a inspiração mais uma vez!
E conformado apenas diz: Não é desta vez,
E fita a multiplicidade da beleza à sua frente!

E em casa, sem saber, conduzira pela retina,
Todo esplendor emanado lá de cima,
Tornando-se depositário fiel emergente!


 
Autor
Jairo Nunes Bezerra
 
Texto
Data
Leituras
1134
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Tânia Mara Camargo
Publicado: 22/09/2007 15:19  Atualizado: 22/09/2007 15:19
Colaborador
Usuário desde: 11/09/2007
Localidade:
Mensagens: 4246
 Re: AMNESIA MOMENTÂNEA
Que lindo levar para casa o brilho azul das
estrelas, belo soneto! Beijos!

Enviado por Tópico
MariaSousa
Publicado: 22/09/2007 17:48  Atualizado: 22/09/2007 17:48
Membro de honra
Usuário desde: 03/03/2007
Localidade: Lisboa
Mensagens: 4047
 Re: AMNESIA MOMENTÂNEA
O poeta, fiel depositário da Beleza!

Belo!