Poemas -> Reflexão : 

Na cegueira de olhos abertos

 
Os ruídos da mente
mentem
penetram nos poros infindos,
absorvem o silêncio
…calam a consciência
destroem a lucidez.

A consciência no meio da azáfama
da mente inquieta
busca para lá de si
as razões que quer envolver
(resolver sem ver)

Distraí-se…

Abstraí-se…

Da realidade com luz.

As raízes brotam do escuro
e à claridade
ofertam as pétalas de veludo
os aromas aprazíveis,
elevados ao azul celeste
que cobre todos os universos

Mas nem todos
o observam…
Na cegueira de olhos abertos
amarrados à cintura
com o peso alquímico
das pedras sem filosofia…

Na distracção constante
dos elos mais importantes
(imponentes)
aqueles que sustem a vida
a paz em amor pleno e genuíno.





Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...

 
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Enviado por Tópico
varenka
Publicado: 06/04/2011 10:05  Atualizado: 06/04/2011 10:05
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Mensagens: 4210
 Re: Na cegueira de olhos abertos
Ana,

Gosto muito de ler-te!Aliás os poetas da tua fámilia
são maravilhosos!Está tua poesia no final é um covite a vida com amor...Muito bela!

Mil beijos
Varenka