AO ENTARDECER
(Jairo Nunes Bezerra)
O vento frio circula em meu terraço,
Oscilando com veemência a minha rede...
À mudança temporal encaro com descaso,
E com o uísque mato a minha sede!
E entediado sinto do amor a ausência,
Daquela que sempre batia à minha porta...
Agora vigora a inscongruência,
Que é pertinente na minha atual derrota!
E o uísque continua circulando sem obstrução,
Aumentando suavemente a minha pressão,
Provocando fantasias mirabolantes!
E nessas estás incluída,
Com paisagens sensuais revividas,
Ativas travessuras imperantes!