letras que escrevo
solto a tinta preta
escravo ao meu abismo
lirios ao romance inscrito
fotos ao meu pensamento
soluços que me afligem
covarde que é fiel
ação permanente ao ato
choros que nunca escutei
morte que nunca vi
mas o meu pensamento sabe
o que passei
letras que sempre leio
perfume de ar sereno
que me ofuscam
para imaginar, evoluir
nas folhas que escrevo
o sentimento que me forja
passaram seis mil anos
que te entendi
sento e repenso
tudo que li
na magia fértil
dos livro de que escrevi...