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O grilo Teodoro Pontinhas

 
O grilo Teodoro Pontinhas

O tio João Teodoro tinha belo grilo cantante, ele gostava de seu terno preto com a sua gravata as riscas, dava o ar de doutor e gente muito importante. Gostava de fumar cachimbo e beber até fartar, claro que era o grilo muito estimado na família, todos gostavam de visitá-lo e estar do seu lado.
O grilo chamava-se Teodoro Pontinhas, era muito fanfarrão e muito vaidoso, sempre gostava de zoar com os seus irmãos e aprontar com eles. Sua gaiola era de ouro ou quase, sua dona fez uma linda cama toda cheia e folhinhos e dentro dela, uma bela mesa com uma poltrona, era mesmo um rei, ali.
Ai de quem falasse mal do senhor grilo Teodoro Pontinhas, que a casa caia abaixo. Não se falava outra coisa naquela região a não ser do Teodoro Pontinhas, alguém parece que fez um violão para o grilo que foi um sucesso.
Teodoro passou a ser poeta e musico, compunha e compunha sem parar, até que um dia seu coração disparou, congelou, sai pelo peito fora e ate a língua ele quase a perdeu. A dona Gertrudes Batatas Fritas e levou a sua linda grila a fatal Diana, linda, glamorosa, dentro da sua gaiola, toda com enfeites cor de rosa e ela vestido com aquele belo vestido lilás e dourado.
Bem o Teodoro estava apaixonado, nunca sentiu nada igual e logo seus dedos tocam nas cordas do seu violão, fazendo a mais bela serenata de amor. Ela olhou-o com algum desprezo, mas claro que estava curiosa por saber mais dele. A dona Gertrudes e a sua amiga, esperem eu não falei o nome da dona do grilo, é a dona Anastácia Pontinhas, que é uma senhora gordinha quase que é tão larga como cumprida, mas muito simpática. Pois é as duas acharam que era a hora de casar seus grilos e darem uns netinhos a família, claro que eles teriam que se gostar.
Bem com os dons do senhor grilo foi tarefa muito fácil, logo a Diana só pensava em seu vestido de noiva e sua nova casa. Chegou o dia do casamento, era quase um casamento real, mas o senhor grilo estava sumido, nada dele e o padre e os convidados estavam a chegar.
A noiva estava a ficar desesperada, ninguém sabia dele e nada, procuraram e nada.
Nisto as portas se abrem de par em par, entra o senhor grilo, como um farrapo, bêbedo e soluçando, chorando e rindo e chamando a sua Diana...
Mesmo assim o casamento foi adiante, mas quando o senhor grilo seguia para o altar, porque andava aos zig e zag , caiu e mal dos seus pecados A dona Gertrudes levantou-se e ...
Com todo aquele corpo pesado coloca seu pé em cima da cabeça do grilo esmagando-o. deixando a pobre Diana viúva e inconsolável .Moral da história nem sempre de pinga vive o grilo....




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Autor
Betimartins
 
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1831
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