QUINTA NOITE NO RIO
(Jairo Nunes Bezerra)
À noite choveu torrencialmente,
Nuvens escuras tornavam a noite enegrecida...
E eu poeta escrevendo veementemente,
Quis transformar o fenômeno em poesia!
Retido na sacada, no segundo andar,
Já sentia a borrificação da forte chuva...
O gramado abaixo tornava-se um mar,
À proporção que as águas tornavam-se duchas!
Tudo diferente da noite de ontem neste lugar,
Em que as estrelas embeveciam o meu olhar,
Influenciando-me na minha inspiração!
Mas noites belas ainda vigorarão no Rio,
Enriquecendo na rede lilás o meu cochilo,
E novos poemas surgirão!