NO RIO, A PEDIDO
(Jairo Nunes Bezerra)
Na rede lilás o poeta medita,
E célere dos versos corre atrás...
Poetizar é sempre a sua dita,
Nisso é contumaz!
Visualiza o Rio de Janeiro,
Embora à distância vislumbre a sua beleza...
Em pleno março logo após fevereiro,
Ainda ostentando do carnaval a realeza!
Tudo é belo à sua volta,
Seus cabelos do vento sente revolta,
Mas o pente situa-se na proximidade!
E o uísque desce pela garganta lentamente,
Perpetuando a semente,
Que atua na sua tenacidade!