Numa aldeia, por detrás da serra,
foi que eu nasci e vida comunguei.
Essa que seria para sempre a terra,
aonde cresci, chorei, ri e namorei.
Não à aldeia mais linda ao redor,
com seus jardins e ruas asseadas,
e se dizem o contrário é mal maior,
não conhecem as gentes ajuizadas,
que esta aldeia, da serra, viu nascer.
E já adultos, humildes, trabalharem,
em prol da mesma, até o sol fenecer,
por sobre a terra cultivada, dedicada
aos deuses das searas, que a rezarem,
bons ventos colheram, gente cuidada.
Jorge Humberto
28/03/11