Vou dizer como eu te amo:
Eu te amo sob a sobra da minh'alma,
Que por um momento pede morte
Pela dor de amar e pela dor de não ter!
Eu te amo pelo simples fato d'eu
Poder respirar na lentidão da vida e,
Se por ventura Deus me levar,
Continuarei a te amar na morte,
Até o dia q'eu respirar novamente!
Eu te amo pelas canções cantadas,
Amo pelas vidas passadas e
Pelas mais formosas rosas que
Nas noites orvalhadas choraram sozinhas!
Te amo no escuro, amo no claro,
Amo com a luz do sol, amo
Mais ainda com a luz da unica vela
Q'eu tenho para orar, rezar e suplicar
Pelo teu amor novamente!
Te amo bem antes de ter sentido tal amor,
Pois sempre sonhei com ele e, hoje sei
Que meu sonhar não foi em vão, q'eu sempre
Estava certo de que meu sonhar era futuro!
Eu te amo mesmo no esquecimento do corpo,
Mas lembrarei na lucidez d'alma...
Te amo até na raiva do meu ser, mas o bom
Da lembrança ama mais que toda raiva d'um ser!
Te amo com meus olhos que a terra há
De comer e, continuarei te amando com
O pó dos meus olhos depositados no ossário,
Junto com meus resto que continuaram te amando!
Te amo e, te amarei com minh'alma,
Mesmo que ela fique perdida no limbo por
Falta de evolução!
Te amo, te amarei em outra vida,
Logo q'eu sair gritando das entranhas da minha
Mais nova mãe, que me amará como o mesmo
Amor q'eu te amo hoje e sempre!
Pergentino Júnior
Publicado no Recanto das Letras em 24/02/2011
Código do texto: T2812532