Uma passagem para a outra margem.
Anda por aí quem as chame assim.
Para mim são mais que uma passagem,
Têm um valor mais alto p’ra mim.
Não são de ferro, nem de cimento,
Nem sequer de pedra. Mas são feitas
Co’o mais verdadeiro sentimento
E por isso são assim, perfeitas.
Já sabem do que falo: Pontes!
Aquelas que alargam horizontes,
E que juntam todas as cidades.
Chamo-as, porém, d’ outra maneira,
Co’uma nomeação verdadeira.
Chamo às minhas pontes, Amizades!