Amordaço as palavras incessantes...
O lustro de uma escrita incandescente,
Magia sonhadora tão fluente!
A “artificação”, estados semblantes!
Poesia que traz tantos amantes,
Faz-nos levitar, escassos instantes,
Imortaliza a escrita destas gentes,
Profetiza-se em gostos indigentes!
Carga de criações tão adoradas,
O âmago das flores clareadas...
Um poeta respira a imensidão!
Em campos cultivados de palavras,
Ó poesia, tão bela, que em nós lavras
Os sonhos longos e a realização!
António Botelho
A arte é um mundo à parte