Poemas : 

Desnovelando mitos

 
Desenovelando mitos - Lizaldo Vieira
Depois da vaga magra
Bóia fria
Terra rachada
Arrasada
Retirante sem destino
Longe de mulher e meninos
Desolado
Que maldade
Meu sertão ta elegante
Vira artista
Mostra talento
Aprende a conviver com ela
A seca
Nada de desanimar
Sou pau pra toda obra
Deixou pra traz o velho mito
Ser problema
No sul
E no norte
Com alto e vez
Espanta a má sorte
Sertanejo da a volta por cima
È mesmo um forte
Com coragem
Age
Desata os nós da politicagem
Não refuga a batalha
Feito galã de novela
Batalha
Encara
Enche as telas de esperança
Desbrava o destino
Até o velho virgolino
Não é mais aquele bandido
Depois de repelido
Tem cenas de herói do sertão
Meu nordestino
Coisa boa
Brasileira
Retrato de uma
Que se agiganta
Que se liberta da exploração
Agora não mais problema
Coitadinho
É só gol de letra
Ta virando a pagina
Sou solução
Vira mundo
Volta ao mundo
Muda o capítulo
Contextos e ritos
Xô velhos mitos
Nem bandido nem mocinho
Com todo carinho sou um cidadão
De primeira grandeza
Adeus vidas secas
Morte e vida Severina
Tenho nome
Mando em minha sina
Brasileiro nato
Elemento chave
Da aquarela brasileira
Com coragem e destreza
Constrói o progresso da nação
Mão a mão
Braço a braço
Vida que segue em evolução
Uma beleza


Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...

 
Autor
Lizaaldo
 
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