Viana, meu suave degredo.
Aqui vim parar, já viste a sorte?
Aqui vivi, esperei a morte;
Aqui chorei em triste segredo.
Sonhei com meu belo penedo,
Com belos vales, co’o vento forte;
Desejei seguir o rei mavorte;
Perdi-me pelo verde arvoredo.
Percorri o mais negro caminho
Que poderia existir em ti, Viana.
Cá ficaram minhas memórias.
Mas tua Senhora luz emana,
Te isola do tão antigo Minho
E a mim traz eternas glorias.