Cristina Pinheiro Moita /Mim/
O verdadeiro poema tem estima
Quer saber tudo
É aprendiz
Julgo que é meio palerma
Mas tem olhos de cisterna
Nos girassóis do jardim
Tem mania que é Doutor
Dá-se de nome amor
Onde assenta, por aí...
A boca ganha-lhe jeito
O corpo abraça o peito
É um vírus, anda aí...
O amor é um piegas
A qualquer rosto mostra as tíbias
De queixo caído por si
Desculpem-lhe a falta de jeito
A subida de temperatura
A epidemia carmim
Se é doença só há uma cura
O corpo entrosado aqui