Dou-te notícias das minhas escolhas,
Que te deixam triste porque acreditas em mim,
Porque acreditas que posso e sou capaz,
Mas são as minhas escolhas,
Boas ou más,
Que só o tempo desvendará,
Não fico feliz por não te fazer feliz,
E talvez tenhas muita razão,
E por muito que goste de ti,
Espero bem que não,
Porque seria o meu pé a pregar-me rasteiras...
...e admitir que estava errado,
Mas talvez um dia,
Porque nem a mim me convenço do que penso,
Mas quero concretizar,
O que me vai na mente em forma de objectivo,
Para um dia te mostar,
Que não precisavas ter medo.
E como me custará engolir este poema,
Se te deixar inquieta mais do que prometi,
Um dia vou sorrir,
E fazer-te sorrir também.
Um dia vou dar-te uma boa notícia,
Vais ver, mãe.
Obrigado a tudo o que me inspira.