Nas mesas de bares
confessamos,
rabiscamos planos,
viajamos.
Enaltecemos o dia,
glorificamos a noite,
brincamos de chuva.
Distribuímos gargalhadas,
somos proletários,
proprietários.
Somos o que sonhamos...
até que, passos cambaleantes
nos levem ao nosso labirinto.