Chegou sem bater.
Abriu a porta da minha manhã, entrou.
Entrou roubando o brilho do Sol.
É como um vento Sul "bem Norte"...
Desnorteando tudo...
Todos os desabrigos do ser,
Arrasta, impele, remete...
Ao calor do teu peito quente
E ao aconchego da tua respiração...
Juro, deitaria e isso hoje bastaria:
Olhar teus olhos,
Ouvir tua voz,
Beijar tuas mãos...
Depois em total silêncio, sentir teu abraço
Ouvir teu coração
Sentir-me assim suave...
Sem saudades e sem razão...
(Ednar Andrade).