Ai negra pantera
Que avanças de fininho
Atacas qual fera
E matas o bichinho
Pobre bichinho que mal te fez?
És cruel e devastadora
Tal como o amor
Que ataca de uma só vez
O bichinho, a paz
Calma e casta
Mas a ela nada a apraz
Por onde passa tudo devasta
Quero bichinho e pantera
A Paz e o Amor
Mas é sempre uma quimera
Obter tal esplendor.
Patrícia de Portugal