Todo á toa – Lizaldo Vieira
Pense
Num largado
Bafejado da má sorte
Sem rumo
Nem prumo
Todo prosa
CALO VELHO
No sapato
Mala sem alça
Um chute no saco
Sem dente
Sem vintém
Zé ninguém
Pouca prosa
Doente irremediável
À toa na vila
Jogado
Sem lenço nem documento
Mel
Sem cabaça
Pinto sem lixo
À toa na praça
E esse amor que não chama
Meu nome
Todo farrapo
Fraco
Esqueceram-me
Á beira da estrada
Nem a banda passou
E se passou
Nem tava aí
Pro babado
Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...