S o n h o m e u – Lizaldo Vieira
Com que cara de palhaço
Figa
Dedos cruzados
Disfarce
Bom argumento
Contarei ás gerações
Sem futuro
Que as guerras
Foram de brincadeirinha
Ficção
Mentirinha
A fome atroz
A peste feroz
A miséria que a tudo corroe
Não foram aqui
Nem acolá
Simplesmente chegaram
Por cá
Em navio pirateio
O ar poluído
Fedido
A floresta devastada
Zonza
A água podre
Ruim de beber
Sem vida
Biodiversidade dizimada
Camada de ozônio esburacada
Não são coisas daqui
Isso é lá...
Com tsunami
Mau tempo
Terremotos
Maremotos
Trovoadas
Tempestades
Rajadas de ventos
Realidades extraterrestres
Do alem
Acredite se quiser
O céu
A terra
Estão de testemunha
É coisa de ninguém
Nem da gente
Pura piada do pasquim
Depois
Vão dizer
Que nem flores
Eu colhi
Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...