O voo da morte
Um urubu
Uma chaga
Um bacilo
Frio, dor de cabeça.
Uma ferida
Muitas poções
Minha Alma grita
Grita de dor.
Um urubu voando
Uma insônia
Porque tenho que morrer?
Diante de tanta vida pela frente
O Eu-lírico não é invenção
É real, dor.
Um urubu voando a noite
Uma ave negra ou branca.
Não sou um poeta da morte
Nem sou um Imperador Augusto
Nem sou Um Anjo Gabriel
Não sou um crítico literário
Sou Eu!
A marca de um homem não está na sua pegada na Lua, mas sim no seu legado.