Poemas : 

Má sorte

 
Porque tenho que amá-lo tanto?
É má sorte ou quebranto
Que lançaram já em mim
Somos ambos conhecidos
Um par de desaparecidos
Que amou sempre assim

De ti, nada sei
Não interessa a ninguém
Mas a mim me cativou
A tua forma de ser
O teu motivo de viver
Esse eu que nem eu sou

Todos os dias, fustigado
Por viver travesso fado
Sem escolha ou opção
Grandes conquistas vivi
Mas rendi-me a ti
E entreguei meu coração

Doce e querida solidão
Longe da minha razão
Posso eu mudar a sorte?
No meu aniversário desejo
Poder ganhar um beijo
Ou então a minha Morte


Pedro Carregal

 
Autor
PedritoDomus
 
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