Lá vai ela num cavalo a galope
numa pradaria que não tem fim.
Fecho essa cena num envelope
pra ficar com ela só pra mim...
Mas ela continua desenfreada
e rasga o envelope em pedaços
e por fim aquieta a cavalgada,
desce e vem ter aos meus braços...
Nem acredito na cena onde estou,
mas deixo-me levar pela ilusão
e logo atrás dela no cavalo vou
numa vertigem e doce evasão...
Assim fico na soalheira tarde
com uma boa mulher a brincar
e a deixar o desejo que arde
a um bom porto ir atracar!
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