De onde eu via, cada galaxia era um circo,
e sob todas aquelas tendas cintilantes estava
tudo o que eu tinha;
e as minhas manhãs de menino não alvoreciam, simplesmente,
elas rolavam firmamento abaixo em gritaria e algazarra,
e por uma fresta da cortina eu via os anjos
que brincavam em meu quintal.
Se a velha casa ainda existe intacta, lá estarão também
as marcas das minhas unhas,
no parapeito da janela do meu quarto.
(T.Yudi)