Suavemente, a brisa me ofereceu teu corpo
envolto em volúpia e luxúria aclamada,
ele se ofertou á gula do meu desejo selvagem …
nele me embebi, sorvi o néctar de tua flor fecundada
e me abandonei na carnosa delicia de teu fruto.
Suavemente, teu corpo no meu assim quisera.
flor escarlate, fruto proibido, luz que te precisa…
Serenamente, tal como o vento te trouxera,
teu corpo como brisa no meu ondeia e desliza,
nos viramos aura. tornado, ciclone e furacão…
somos a tempestade que alimenta a paixão.
Suavemente, o teu corpo, a brisa me ofereceu,
loucura minha desabrochada em tua primavera…
suave rima que o vento jamais esqueceu.
Teu corpo , minha insânia, donde viera?
Talvez lá do céu ,montado num cavalo alado …
talvez lá do inferno voando num pecado implorado.
Victor Rodriguez