Ruiu uma parede do quarto
Onde meu eu sonhadoramente dormia,
Em seus devaneios esculpidos de fantasia
Pôde conceber a alquimia de um mundo ingrato.
Espesso lençol de pó cobriu o aposento
Asfixiando minh'alma de fina melancolia,
No éter da alcova sorrateiramente meu eu fugia
Para não perecer de magia no isolamento.
Pedra sobre pedra espalhou-se no chão
E pela abertura do teto pôde-se ver as estrelas,
Meu eu concentrou-se no intuito de absorvê-las,
Mas o desmoronamento causou cicatrizes em seu coração.
No cenário onírico meu eu despertou tonto de amor
Por uma humanidade alhures viciada em sintomas de dor!
MEUS BLOGS:
http://imelo10.blog.comunidades.net
http://ioliveiramelo.blogspot.com
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.