Manifesto dos deuses loucos – Lizaldo Vieira
Está decretado a alegria
A poesia da fantasia
Da vida
Nua e crua
De um povo
Do caviar e do lodo
Do cordeiro
E do lobo
De onde sai tanta alegria estonteante
Tanto desabafo inusitado
Tanto ritmo frenético
Regado a bebidas
Cantos ruços
Corpos nus
Suados
Imitadores de deuses
Personalidades
Cheios de vaidade
Irreverência
Alegria
Fantasia
Extravagância
Teatro e reisado
De onde vem esse turbilhão
De sonhos iludidos
Esse mundo que canta
E encanta agora
Desabafa com imensa magia
De onde vem o motivo
Dessa fanfarra absurda
Que esconde realidades adversas
Vida tirana
Como esconder as cinzas da historia
Dos guetos
Dos gostos e desgostos
Da gloria
Dos marginalia da civilização
Do outro lado do tempo
A vida muda
Surda
Corrida
Cobra a sobra de tudo
O aperta do cinto
O transito caótico
A pouca saúde
O emprego escasso
O calo no sapato
A fantasia sede lugar ao realismo
Desaparecem os reis e rainhas
A Mentira
A embriagues
O mocinho
O bandido
De os gosto e desgosto
Da freguesia
Mascarada na fantasia
Na festa de um reinado de mentiras
Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...