Meus prantos!
Foram tantas vezes, escutaste os meus prantos
Nas nossas lágrimas derramadas e sofridas
Choramos, sentados bem no alto da montanha
Entre desabafos e nossas aprendizagens...
Foram horas, anos de sofrimento, inquietude
Onde o vazio nos afoga nos enoja e mata
Deixando-nos tecer as teias das amarguras
Que a vida gratuitamente nos impôs...
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Foi no teu ombro amigo, que chorei!
Aqueces-te o meu pobre coração já enlutado
Das maldades, das armadilhas implantadas
Entre caminhos, desastrosos, mas vividos...
Hoje tu meu amor! Vida minha adquirida
Destes, mais cor a vida aqui agora vivida
Para alegrar meus pensamentos, em amor
Na harmonia que os dois juntos vivemos...
Hoje tu, só tu sabes enxugar meus prantos
Limpas minhas lágrimas, curas as minhas dores
Docemente ajudas minhas ferida a fechar-se
E dentro do meu coração apenas fica o amor...
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