Eu, o vento. Que sou calmo e violento Sou vendaval e brisa. Que à mercê da vida, Às vezes sou conforto, Às vezes incômodo, Às vezes paz, Às vezes caos.
Eu, o vento. Que sou incolor e frio Sou calor e sangue. Que à mercê da vida, Às vezes sou dor, Às vezes, rotina, Às vezes sou morte, Às vezes vida.
Eu, o vento. Que sou órfão e só Sou carinho e carente. Que à mercê da vida, Às vezes sou colheita, Às vezes plantio Às vezes sou notado, Às vezes esquecido
Eu, o vento. Que sou força e anemia Sou opressor e vítima. Que à mercê da vida, Às vezes sou vento, Simplesmente.