Sonetos : 

MORTA JUVENTUDE

 
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Não mais me caberia outro momento
Senão aquele mesmo onde pensasse
Vencer e ter nas mãos além do impasse
O que deveras busco e fútil tento,

Ainda quando muito sigo atento
Depois do que talvez não mais tentasse
Transido pelo incenso onde esfumasse
A vida tão somente em sofrimento.

Refém do que já fora e não sentisse,
Profetizando após esta mesmice
A senda se repete em magnitude

Idêntica à que deixara em descaminho
E sei que na verdade ao ser sozinho,
Matasse qualquer sombra em juventude.
 
Autor
MARCOSLOURES
 
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