Coisas da noite
A tarde desce como a aeronave que se vai
Leva os últimos brilhos e afasta a claridade
Num silêncio taciturno a noite escura cai
Assim como alguém que perde a liberdade
Contemplam-se vitrais vermelho na catedral
Mariposas noturnas agora saem para a rua
Em volta das lâmpadas acesas se distraem
Ou onde há luzes vermelhas e não há lua
Músicas em som alto chegam dando sinais
Que há bebidas danças e as vezes algo mais
Que os humanos procuram na noite afora
No dia seguinte fica um gosto de ressaca
Nos bolsos não encontram nenhuma pataca
E arrependem-se amargamente daquela hora.
jmd/Maringá, 04/03/11.
verde
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