(Para uma linda amiga Schay)
Quando há Matas,
Árvores, caminhadas
aguas que correm
em silêncios tão mudos
Da solidão cantada
nos gritos de uma india?
Nas conversas em laços
Palavras em abraços
Afinidades, Confidências
Assombros, sentimentos
que preenchem os lamentos.
Ao fazer da alma um olhar
Sem precisar procurar
Nem ao menos se cansar
No gostar de estar.
Quando há sorrisos
sem ver.
Mãos que tocam
sem perceber,
Nas bocas
que falam...
Ouvidos
que escutam...
sem dizer,
Nos apenas movimentos
De mãos que viajam
Preenchendo ambos espaços
No nada por acaso
Sentimento não é distância
Quando os mesmos forem únicos,
Para qualquer movimento
Inexiste o tempo