Pouca fé
Eu que vivi só com visões para a empresa
Eu que não quis amizades nunca alimentar
Eu que nunca mantive a minha chama acesa
E que sempre desprezei o verbo comunicar
Agora eu me encontro quase que sozinho
Ninguém que passa vem me cumprimentar
Não dei valor aos amigos no meu caminho
Por isto agora na solidão tenho que ficar
Mas agora eu acho que já é tarde demais
Pelo meu orgulho não posso voltar atrás
E assim vou levando a minha pesada cruz
Pensando, às vezes eu me ponho a chorar
Porque só alguém poderá me recompensar
E mesmo com pouca fé este alguém é Jesus.
jmd/Maringá, 03.03.11
verde
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