A alegria de como o meu sangue ferve nesta febre-oração dos dias em que me sacio desta consolação feita de espera amaciando o que vai corroendo na esperança de ouvir a Tua voz a falar-me do milagre que breve cobrirá o mundo.
Oh doce Espírito de amor!
Da ternura do teu olhar brotam flores quais campos de violetas ao vento a sacudir o polém e as sementes que caiem e espalham-se para continuar a procriação.
Podem extinguir-se todas as outras flores; mas das violetas, aos amores-perfeitos, das margaridas, aos jasmins e ás rosas brancas, poupai-lhes todas as dores que sejam abolidas todas as sentenças, oh céus!!!
Não vedes que não posso ficar sem elas, como vou enfeitar o meu olhar neste espanto a triunfar jardins a explodir nestas flores pela manhã a desabrochar, onde o meu olhar se enamora na dobra das pétalas qual pousar de borboletas, e líbelulas a esvoaçar neste vaivém constante, a abelha o pólen irá beijar e dos beijos se fará o mel, com que te sacio a boca meu amor.
Ah meu amor!
Que acordar tão delicioso, neste doce frenezim despertada por ti neste suave e terno jeito que são beijos a jorrar, neste perfume que é o delírio de ti e de mim.
Minha mais doce sublimação, minha terna adoração, cobre-me de lençóis castos, embrulha-me em longos abraços.
Minha terna admiração, rasgo os olhos a decifrar-te pasmo de contemplação ao observar-te o rasto que deixas pelo chão pelas pétalas que te caiem da alma, neste sismo que é o abalo deste meu tormento-pesadelo, e assim me levas a passear neste descanso em que os meus olhos, apenas te cobrem e agasalham o teu leito coração!