Apenas um momento para sentar na varanda. Apenas um momento para fitar o horizonte. Um mar de casas e casinhas e de espigões que se intrometem entre elas e as praças. Apenas um momento em que o esquecimento se faz presente e a letargia é bem vinda. Um momento, apenas, entre nós duas. A vida e eu. Um sagrado momento para fazer nada. E respirar fundo.
Estive a passar os olhos pelos seus poemas e tenho gostado muito. Simplicidade e calma - às vezes basta isso para que a vida volte a fazer sentido, quando parecia que já não era possível...