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Fonte de esperança

 
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Fonte de esperança

Quantos rios e fontes de água tão cheios
Quanta sombra onde posso armar a rede
Quanto folguedos que há nestes meios
E a minha alma está cansada e com sede

Contemplo o céu tão azul lá no infinito
Enquanto aqui embaixo estou a chorar
Quase sufocado, tento soltar um grito
Para que alguém ouça, fico a implorar

Se é por você que eu sinto tanta sede
Não me deixe encostado nesta parede
Sem que eu mexa uma pena pra mudar

Venha com sua luz e faça me refletir
E nesta escuridão eu possa prosseguir
Andando pela vida sem nunca tropeçar.

jmd/Maringá, 02.03.11






verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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