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Esperanças

 
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Esperanças

A minha esperança pus em um navio
Que navegava bem lento sobre o mar
Mas como vigiar não é do meu feitio
Com o tempo o navio veio a naufragar

Vou me lamentar quando for preciso
Para que as águas eu possa acalmar
Já que perdi pra sempre seu sorriso
Eu quero apenas poder me conformar

Onde estará agora a minha esperança
Que pus ao mar no tempo da bonança
E que com o tempo veio a me faltar

Eu triste contemplo a praia de areia
Pensando em ver novamente a sereia
Que venha das ondas pra me encontrar.

jmd/Maringá, 27.02.11



verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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