Quando a flor abre e exala seu perfume,
Uma gota de esperança purifica o orvalho,
As amêndoas do amanhecer cultivam suntuoso cenário
Onde o amor repousa dos olhares febris.
A luz do dia tece inefáveis delírios
Em que as flores copulam em sua seiva,
O mel que é sugado pela fertilidade da leiva
Enche de sensualidade o colorido bailado dos colibris.
No aroma há a magia que transfigura a natureza
E no olfato da sensibilidade curte-se a leveza
Do orgasmo floral que nocauteia eflúvios de dor...
Brisas pálidas balouçam as folhas no ar,
Nas sombras verdes ergue-se peremptório altar
Em que se percebe a sublimidade do amor!
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