Egolatría

Egolatría

Naquele dia sonhos caiam do céu,
Chegavam ao chão todos remoídos,
Vivenciando momentos doridos,
Transcritos em um papel.
No momento em que meus olhos se fecharam,
Pude contemplar no silêncio escuro,
O grande tumultuo que se instalava em minha mente,
Percorrendo como elétrica corrente,
Cada parte do meu ser,
Pude sentir minha criança interior florescer,
Descobri em mim grandes estradas,
Algumas levam ao nada,
Outras rumam a caminhos obscuros,
Dentre essas estradas está o meu futuro,
E já com a cabeça pesada,
E o olhos dormentes,
Ponho minha mente a contemplar meu mundo,
Tenho em mim tanta alegria,
Que não cabe dentro do peito,
Ao ver tanta magia ocorrendo em mim deste jeito,
Se choro, rio, rio ou choro, o que importa é sentimento,
Que bate no peito violento,
Caminhando mais a diante vejo uma porta fechada,
Convidativa a sua entrada, chamando quem queira viver desse jeito,
As vezes bem imperfeito, com todos os seus defeitos,
Porém cheio de algo que instiga o olhar,
Que aguça meus sentidos, me fazendo suspirar,
É onde eu conheço a vida e contém em mim o amor,
Não importa o quanto cause dor,
Quero viver assim dessa forma, as precisado de uma reforma,
E umas mudanças de lugar,
Mas não há nada mais bonito do que ver meus passos dados,
Caminhando sempre com cuidado ao caminho do desconhecido.