E... Vi-te, caída, olhos vermelhos,
Implorando de joelhos pelo perdão,
Em soluços e com revoltos cabelos
Beijando loucamente minhas mãos!
Os gestos denunciavam teu desespero.
O vestido se sujando, roçando o chão.
O tremular imperfeito dos teus dedos
A procurar por algo na fria escuridão!
Os olhos tristonhos vertendo vermelho,
Pingos argênteos constituindo constelação;
Teus lábios longos molhados pelo gelo
Que insiste em morar em teu... Coração!
Gyl Ferrys