AQUELE CAMPO ONDULANTE
Às vezes me sinto andando
por aquele campo ondulante
cheio de floresinhas liláses
que a gente chamava de azedinhas
e quando balançadas pelo vento
espargiam no ar um cheiro de mel.
Depois descia a ladeira
até ao riacho de águas cristalinas,
onde as meninas brincavam
de lavar roupas...
Aí vem o primeiro sorriso,
o sorriso perdido, a infância perdida...
Não sei porque tem que ser assim:
essa névoa essas imagens rarefeitas
e esta vontade inútil de voltar...
Uma música