Já tens idade para ter juízo e olha para ti a brincar qual criança com um guizo e sem vontade de parar e noutro brinquedo pegas e ficas feliz da vida que para segundo plano relegas e deixas-te andar perdida numa ilusão tão perfeita onde voas à toa divertida e a alegria a alma te enfeita...
Tenho uma criança em mim e não a posso deixar morrer, por isso num profuso jardim vou saltar e muito correr atrás de uma borboleta que de repente poisa no ombro e pisca o olho à pseudo-poeta que fica apenas num assombro e depois agarra na pena e com a tinta cor de amor escreve na hora amena o poema puro e libertador e sobe ao alto da fraga para o cantar ao mundo e na volta o eco traga um sonho lindo e fecundo que faça soltar um profundo suspiro a esta criança que quer equilibrar a balança e encontar o mar de bonança e no sol do novo dia um brilho de luz intensa que faz cantar a cotovia numa paz que tudo incensa...
Viva eu que inda não morri e espero tanto da vida e vou correr o que não corri atrás da felicidade garrida!