V i d a –d o- m a t o – Lizaldo Vieira
O cheiro de mato
Me seduz
Vadiar
Cantar
Bailar
Nessas trilhas
Atlânticas
Caatingas
Serrodos
Amazônicas
Gostosa mansão natural
Sagrado cheiro de manhã
Terra molhada
Coisa boa
Pé na estrada
Vida virada ao avesso
Impagável
Sem preço
Santa epopéia
Mater. vida
Bonita
Alegre
Gostosa
Vidão do chão
Da arte por toda parte
VERDADE
Sem preço
Quantas vezes
Queremos gritar desse feito
Falar coisa boba
Natural
Que nem criança
Realidade crua
Tomar banho de chuva
Na rua
Ouvir a voz da natureza
Coisa feia
Ma feita
Onde a civilização desconhece
Mergulhar a consciência no orvalho
Andar a pé
Colher erva e frutas
Ver a vida tecendo o amanha
Das vivas a floresta
Em festa
Encher o pote na goteira
Fazer cesto de cipó
Ver caipora entrelaçar o nó
Ter matas
Tontas
Zonzas
Velhas
Novas
Em plena harmonia
Intactas
Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...