À borda de um precipício,
Das cinzas à vida retornado
Vejo-me encurralado,
Neste mundo real e fictício.
Na terra inexistente, entre o mar
Cinzento, desconhecido
Depressivamente deprimido
Que me fizeste tu passar?
Amei-te, tornaste cinzenta minha face
E a ela acrescentaste triste cicatriz,
Pois não tive quem do choro me afagasse.
Já não sei a razão pela qual aqui perduro,
Porque sem qualquer esperança de ser feliz,
Já sou eu quem para o fim me empurro.
Primeiro soneto, espero que gostem...